As vezes a gente já está tão acostumado com um padrão que a gente sem se dá conta de onde vem e do porquê estão sendo aplicados. E fazendo um trabalho para um cliente acabei parando um pouco para escrever e elaborar um pouco sobre um conceito que estudei na faculdade com a aulas dos incríveis Diogo Duarte Rodrigues e Rafael Rizzaro
Então vamos falar um pouco do Princípio de Gutenberg, ou Gutenberg Diagram
O Princípio de Gutenberg surgiu de estudos de como o olho humano percorre a página em culturas ocidentais. Ele não estipula um conjunto de procedimentos obrigatórios, mas sim descreve prováveis rotas de leitura.
Hoje em dia, em sites, aplicativos e materiais impressos, o design mistura de tudo um pouco. Os profissionais acabam adaptando o Princípio de Gutenberg e unem suas ideias a outros conceitos de usabilidade, Gestalt e experiência do usuário (UX). Não existe uma fórmula engessada.
O “fluxo visual”se baseia em leitura da esquerda para a direita. Em culturas que leem da direita para a esquerda, essa lógica se inverte, então o diagrama também muda.
Na prática
O Princípio de Gutenberg serve como ponto de partida. Por exemplo, você costuma colocar o título no canto superior esquerdo (onde o olhar chega primeiro) e o botão de ação (CTA) no canto inferior direito (onde o leitor termina de ler).
Ele é muito usado, mas não é uma regra absoluta. Se a gente vai aplicar bem ou não depende do que a gente quer destacar, de qual é o público, da cultura e de outros princípios de design.
Ou seja, a ideia não é seguir uma fórmula pronta, mas sim entender como as pessoas leem para usar isso a favor do seu layout.